Amígdalas

O que são amígdalas?
As amígdalas, também conhecidas como tonsilas palatinas, são dois órgãos linfáticos que ficam no fundo da garganta, lateralmente à base da língua.
As amígdalas pertencem ao nosso sistema de defesa e, por isso, ajudam a combater agentes externos que agridem nosso organismo, principalmente os agentes que circulam através do ar.
Todos os humanos apresentam um par de amígdalas, uma de cada lado da parte interna da garganta.
Quais são os sintomas de doenças das amígdalas?
Existem dois tipos principais de sintomas que podem acometer as amígdalas. O mais comum é relacionado aos processos inflamatórios e infecciosos, chamados de amigdalite. Algumas pessoas apresentam amigdalites de repetição, ou seja, episódios de dor, inchaço e pus nas amígdalas, que demandam tratamento com antibióticos e podem acontecer diversas vezes por ano.
Outra categoria de doença que pode afetar as amígdalas é a dos tumores. Existem diversos tipos de tumores que podem surgir nas amígdalas, e o mais comum é um tipo de tumor relacionado à infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano), principalmente pelos subtipos 16 e 18. Nesses casos, o sintoma mais comum é surgimento de ferida no local da amígdala, podendo ser dolorosa, e podendo ser acompanhada de outros sintomas, como alteração na fala ou surgimento de nódulos no pescoço.
Quais são as formas de tratamento?
Quando estamos diante de um paciente com amigdalites de repetição, o tratamento cirúrgico pode ser indicado, e ele consiste na retirada das amígdalas. É uma cirurgia realizada sob anestesia geral, através da própria cavidade oral do paciente, e apresenta boa resolutividade com baixos riscos de complicação. Essa retirada das amígdalas não impacta de forma significativa o funcionamento do nosso sistema imune, pois possuímos diversas outras estruturas que conseguem realizar essa tarefa.
No entanto, quando tratamos um tumor maligno das amígdalas a complexidade da doença e, consequentemente, do tratamento são bem maiores. É possível utilizar tratamento que combine quimio e radioterapia, ou tratamento cirúrgico, com retirada da amígdala doente e, com frequência, também dos gânglios do pescoço.
O cirurgião de cabeça e pescoço é o profissional mais indicado para fazer a avaliação e o tratamento em ambos os casos citados.